“Tenho sede”. João 19.28
Essa passagem revela a profunda angústia do Criador da terra.
Aquele que fez todas as fontes das águas, os rios e mares, nesse momento, sente a febre latente pulsando em seu corpo, as cãibras massacrando seus músculos e o desespero de não poder ser suprido em uma das necessidades mais básicas do ser humano: sua língua está colada no céu da boca por causa da sede.
A cena é tão horrível quanto descabida aos olhos humanos: o próprio Filho de Deus está preso em uma cruz.
A cena é tão absurda quanto paradoxal ao olharmos para o Verbo encarnado: Jesus é a fonte da água da vida e, nesse momento, tem sede.
Lhe ofereceram vinagre para que bebesse.
Precisava de água e lhe deram um ácido capaz até de lhe diminuir a consciência.
E não é o que o mundo faz conosco?
Dá o que não precisamos, sugere o que nos prejudica e #incentiva a nossa alienação.
Só Jesus pode eliminar o efeito corrosivo, destrutivo e alienante do pecado.
Ele é quem pode matar a nossa sede.
É notável que numa situação de aflição extrema o Senhor ainda se preocupe em cumprir as Escrituras (Salmos 69.21; 22.15).
Ele sofre a sede que era para nós sofrermos.
Ele nos dá sua eterna e bendita redenção!
Sua angústia foi para aliviar o nosso coração.
Com sua sede, ele abre, de uma vez por todas, as comportas da água da vida para o seus.
Sua sede era humana, porém, a sede maior era “buscar e salvar o perdido” e os mortos “nos seus delitos e pecados” (Efésios 2.1).
Aquele que Nele crer, do seu interior, fluirão rios de águas vivas.
A pergunta que fica é: qual tem sido a sua maior agonia nessa caminhada?
Peça a Cristo para aliviá-la.
Ele pode saciar sua sede e suprir suas necessidades!
Por: Junior Pedroso | Palavras da Cruz é um devocional da Terceira Igreja Presbiteriana de Itajubá/MG
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Imagem de Gerd Altmann por Pixabay